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Mitos e verdades sobre a coqueluche

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A coqueluche não é uma doença grave

MITO – A coqueluche é uma importante causa de mortalidade infantil. A maioria dos casos e óbitos se concentra em crianças menores de um ano de idade, especialmente nos primeiros seis meses de vida. Os bebês até os seis meses de idade ainda não completaram o esquema primário de vacinação com a vacina DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche), e por isso estão mais suscetíveis à infecção pela Bordetella pertussis.

As complicações da coqueluche podem incluir sinusite, pneumonia, otite média, perda de peso, incontinência urinária, fratura de costela e desmaio. Mais de 90% das crianças menores de 2 meses infectadas pela coqueluche são hospitalizadas devido a complicações associadas à doença.

 A coqueluche é facilmente transmitida

VERDADE – A coqueluche é uma doença altamente contagiosa e é transmitida facilmente de pessoa para pessoa por meio de gotículas eliminadas ao tossir, espirrar ou falar.

As mães são as principais transmissoras de coqueluche para seus bebês

VERDADE – Como a mãe é, normalmente, a pessoa que fica mais próxima durante os primeiros meses de vida do bebê, elas são a fonte de infecção mais comum da coqueluche em lactentes, sendo responsáveis pela transmissão, em aproximadamente, 39% dos casos.

 A vacina contra a coqueluche deve ser tomada apenas na primeira gestação

MITO – A vacina contra a coqueluche deve ser tomada a cada gravidez.7 Com isso, cada bebê nasce com anticorpos adquiridos com a vacinação da mãe, que podem protegê-los nos primeiros meses de vida, até que completem o seu esquema vacinal primário.

Segundo o Calendário de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), é recomendado para as gestantes, a partir da 20ª semana de gestação, uma dose da vacina dTpa (difteria, tétano e pertussis acelular), a cada gestação. Além do PNI, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) também recomendam a vacinação com dTpa a partir da 20ª semana de gestação, a cada gestação.

Gestantes nunca vacinadas e/ou com o histórico vacinal desconhecido, recomenda-se pelo menos duas doses de dT e uma dose de dTpa. Deve-se apenas garantir que a dTpa seja feita após a 20ª semana de gestação, e que o intervalo entre as doses seja de pelo menos 1 mês. 

 Outros familiares do bebê precisam se vacinar

VERDADE – Qualquer pessoa que seja próxima do bebê, como irmãos, pais, avós ou babás, podem transmitir a coqueluche através de gotículas eliminadas ao tossir, espirrar ou falar. Muitos recém-nascidos podem contrair a coqueluche de irmãos ou irmãs mais velhos, outros membros da família ou cuidadores, que podem não saber que têm a doença.

Entre os principais transmissores da Bordetella pertussis, bactéria que causa a doença, estão: a mãe (39%),  os  irmãos  (16%  a  43%),  o  pai  (16%)  e  os  avós  (5%). Por  isso, a vacinação  da  família  toda  é  essencial  e  pode  funcionar  como  uma verdadeira rede de proteção ao redor do bebê que vai nascer.

Diferentemente da imunização materna, em que a mulher deve se vacinar contra a coqueluche a cada gravidez, para os familiares do bebê recomenda-se repetir a dose da dTpa somente a cada 10 anos.

Vacinas tomadas na gestação podem apresentar riscos para as mães e os bebês

MITO – As vacinas recomendadas para as gestantes são inativadas, ou seja, são usados somente partes das bactérias já mortas e não apresentam riscos de causar infecção na gestante e no bebê.

Após o nascimento do bebê, é importante adotar algumas medidas de higiene que pode protegê-lo contra doenças

VERDADE – Algumas medidas simples de higiene como cobrir a boca e o nariz com um lenço ao tossir ou espirrar; não beijar o bebê no rosto e nas mãos; lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos antes de pegar o bebê; e evitar contato com pessoas doentes, podem protege o bebê de doenças transmitidas por contato, como a coqueluche.

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