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Após caso no Malaui, SBIm pede ações para evitar o retorno da pólio ao Brasil

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A SBIm alerta a população e gestores públicos para o risco do retorno da poliomielite ao Brasil. Lamentavelmente, em 17 de fevereiro, autoridades de saúde do Malaui, na África Oriental, declararam um surto da doença após a detecção de um caso de póliovirus selvagem tipo 1 na capital, Lilongwe. O último registro de infecção por pólio selvagem na África ocorrera há mais de cinco anos, na Nigéria. Desde agosto de 2020, o continente era considerado livre da enfermidade.

A análise laboratorial concluiu que a cepa detectada no Malaui é a mesma em circulação na província de Sindh, no Paquistão — um dos países, junto com Afeganistão, onde a poliomielite permanece endêmica. Em declaração que a SBIm subscreve, o Diretor Regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a África, Matsihidiso Moetei, afirmou que “enquanto a pólio selvagem existir, todos os países continuam sob risco de importá-la”.

O fato é mais uma evidência da necessidade de ampliar com celeridade as coberturas vacinais em território nacional. Em baixa desde 2016, os índices caíram de forma ainda mais abrupta a partir do início da pandemia. Paralelamente, é fundamental fortalecer os sistemas de vigilância, para a rápida detecção e a adoção de medidas de resposta diante de eventuais casos de paralisia flácida aguda.

O Brasil perdeu o certificado de eliminação do sarampo poucos anos depois de conquistá-lo justamente em função do contato de indivíduos infectados no exterior com pessoas não vacinadas. Não podemos admitir outro retrocesso.

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